Chuva, chuvinha

O cheiro da terra molhada
invade meu paladar,


meus olhos vêem
a sonora melodia
da chuva lá fora


Lavando a cidade,
limpando os olhos, 
refrescando a mente
de poluídos sons.


Ouço os pingos, 
a chuva, chuvinha amiga, 
por sobre os telhados,
jardins e floresta


Ah, a floresta
aromada, encantada
se reveste de festa


os pássaros, as folhas,
cada habitante se alegra


pois a negra fumaça
se foi,
Abaixo as queimadas!!


Deixa a floresta em pé,
milenar, sagrada mãe
que resguarda seus filhos,


que preserva a Gaia toda.


Trovões retumbam, raios cintilam
velozes...
se  mostram nas vozes 
de outros irmãos...


Chuva, chuvinha amiga
nos alegras com teu canto
sonoro de encanto.


Rosa Bautista Machado