À mão livre desenhar
Alertar sempre
O coração aberto
Encarar a vida de frente
Sem rodeios, ser direto,
Não se esconder.
Rabiscar o que vier
Com força, com graça
E sutileza
Os mapas redesenhar,
Os papiros,
O leste destes ares
Por onde fores
Desejar, desenhar, seguir
Sem medo, na singeleza,
Beleza da luz
Que ilumina os caminhos,
Pergaminhos do tempo
Atenta aos sinais
Do aroma de aurora
Que desde antes me segue
Me prescreve a cura,
A cantilena primeira...
O sonho impulsiona a vida
- um anjo certa vez me contou -
no alforje a vontade de viver,
a alegria estampada no rosto,
a humildade de um aprendiz
a leveza de quem aprendendo está
sem jamais perder o foco
nem a ternura
por estas longas trilhas
de sol e lua nova
a caminho de casa...
Rosa Bautista Machado
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