Naquele instante exato em que a luminosidade solar bate de frente com o vento risonho uma doce sutil travessura de emotivas cantigas entram em cena.
Balançam as folhas de contente, sussurram ruidosas as sensações de maravilha que percorrem a silueta do dia.
A tarde vai chegando aos poucos, de mansinho quase relutante. Nessa mistura de sons e cores multifacetada de aromas em tênues pinceladas de encanto. Naquele esmero entre o sorriso e a saltitante presença da poesia. Ah, doce instante sonoro...
De silêncio e poema impregnado de aromas e sutilezas únicas.
O silêncio rabisca seus versos na areia fina aos meus pés, os olhos colados na linha deitada do horizonte de imensidão infinita. A mente em intenso deleite sideral por trás das cortinas brancas de leve passeio.
A minha criança brinca em tom maior, vibrante, feliz.
As gaivotas e as flores misturam-se nessa mandala de tênues emoções no fundo desses olhos de ternura.
Rosa Bautista
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