Nas
minhas sandálias a aurora
aurora
de novos tempos,
novas
eras, feliz idade da vida,
vida
vida boa de viver, de cantarolar
sonhos
possíveis, aromados,
encarinhados
n'alma de quem ama
Nas
minhas sandálias de caminheiro
a
poeira dos caminhos, os desalinhos
que
meu coração tece por vezes
esses
alinhos e alinhavos da vida de quem
caminha
desperto, com os olhos d'água
com
as meninas dos olhos atenta no lance...
Nas
trilhas o silêncio, a reflexão, reflexo dos olhos
no
espelho d'agua de seus olhos de aurora,
Aurora,
és novidade, espera, papiro das horas
despertas,
sonora, ora, ora...
O
chão sagrado, tiro as sandálias,
toco
meus pés na terra nua, amorosa,
familiar
ensolarada essa presença,
dá
licença, sou eu chegando em casa...(rs)
Rosa Bautista
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