Na canção da vida
cada verso, dor ou alegria,
vou soletrando dia a dia,
tentando redescobrir
no papiro das horas
o que o vento me trouxe
rabiscado hoje.
Cada verso, rabisco
as folhas me trazem na brisa,
a alma vibra, sorridente,
Chuva delicada de contente,
Me põe no texto num pretexto sutil,
feito palavra, letra ensolarada,
na fina harmonia da cor
que desfaz a dor.
O tempo voa,
a água escorre por entre os dedos da manhã.
A vida se faz presente
em cada instante de cada sopro de ser
reescrevendo sua luz,
sua gentileza constante.
A vida pulsa,
se mostra desperta,
atenta e criativa,
em formas e texturas,
iluminuras mil, aqui, ali,
nas partituras de seus versos sutis
qual bemtevis
em matinal sincronia de sons,
tons, enfim.
Tanto a aprender, a viver,
a se fazer presente no aqui e agora
no cotidiano concreto do chão de nossos dias...
Navego hoje nesta onda encantada
de luminosas sementes,
soletrando ainda os tons sublimes do dia
que nascendo está em tom maior...
Que a vida continue a lhe dar todos os girassóis que são de seu merecimento irmã! Gratidão por vossa existência e AMOR que transmite com lindas palavras. Namastê!
ResponderExcluirBoa noite, estou passando só para indentificar seu blog, elogiá-lo, agradeçer por ter conhecido você, e desejar felicidades.
ResponderExcluirBeijos, Lili
Gosto dos seus versos pelo fato de deixar em evidencia essa comunicação que você tem consigo mesma no momento de escrever...você mostra claramente isso quando cita, "Cada verso, rabisco...(...)a alma vibra sorridente. Parabéns!
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